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A exposição apresenta 85 fotografias doadas ao Instituto Moreira Salles  pela família de Alécio de Andrade, feitas enquanto ele percorria as  salas do Museu do Louvre, em um período de quase 39 anos, a partir de  1964. 
 
 Desses passeios, Alécio deixou 12 mil imagens. Cada flagrante lembra uma  cena teatral que assistiríamos por cima dos ombros do artista, tendo os  visitantes como atores. 
 
 “O Louvre e seus visitantes” foi apresentada pela primeira vez, no Ano  da França no Brasil, em 2009, pelo Instituto Moreira Salles, em São  Paulo.
No momento, essa mostra está em cartaz na Casa da América, em Madrid, no  âmbito do PhotoEspaña. Assim, a mostra estará simultaneamente aberta em  Madrid quando for inaugurada em Vitória.
 
 Sobre Alécio de Andrade
 Além de fotógrafo, Alécio de Andrade era também poeta, pianista e amigo  de escritores e músicos do mundo todo. Seus primeiros poemas foram  premiados na "Primeira Semana de Arte Contemporânea da Universidade  Católica do Rio de Janeiro”, que teve como jurados membros como Vinícius  de Moraes e Cecília Meireles. Carlos Drummond de Andrade – com quem  Alécio mantinha uma relação de amizade – escreveu que “sua criação  constitui um poderoso, delicado e inesquecível comentário lírico do  mundo”.
 
 O trabalho de Alécio foi fortemente influenciado pelos fotógrafos Henri  Cartier-Bresson e Robert Doisneau e entre 1970 e 1976 foi membro  associado da Magnum-Photos, uma das mais conceituadas agências de  fotojornalismo do mundo.