01 de Junho a 29 de Agosto de 2010    |    5500 beneficiados    |    Exposições


Exposição Gravuras: Beatriz Milhazes

Mais uma exposição esteve em cartaz no cenário cultural capixaba: “Gravuras: Beatriz Milhazes”. Depois dos mestres internacionais, Michelangelo e Rembrandt, foi a vez da arte brasileira mostrar toda a sua expressividade. A mostra esteve exposta  no Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo (Maes)entre os dias 01 de junho a 29 de agosto e foi uma realização da Secretaria do Estado da Cultura em parceria com o Instituto Sincades.

As 17 gravuras em exposição chamaram atenção pela mistura de cores vibrantes, luzes e pelas sensações que provocam. Essa foi a primeira vez que o conjunto de obras doado pela própria artista e pela gráfica Durham Press, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, deixaram juntas a Pinacoteca de São Paulo para uma exposição.
 
O ponto de partida para a construção das gravuras é a colagem, que, posteriormente é transformada através da pintura, decalque, justaposição e sobreposições. Outras duas técnicas são utilizadas: a serigrafia, que oferece cores sólidas, opacidade e cortes precisos e a xilogravura, que possibilita a textura presente nas obras.
  
Cores e alegria na mostra de Beatriz Milhazes
 
A cor é um elemento estrutural na obra de Beatriz Milhazes. Seu repertório inclui questões relativas à abstração geométrica, ao carnaval e ao modernismo. Ela pinta flores, arabescos, alvos e quadrados sobre uma superfície de plástico, para depois transferi-los para a tela. Nas colagens, sobrepõe camadas de cor utilizando-se de papéis de bala e sacolas de compras, criando uma harmonia de excessos. A partir dos anos 1990, ela se destacou em mostras internacionais nos Estados Unidos e Europa e integra acervos de museus como o MoMa, Guggenheim e Metropolitan, em Nova York.




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